quarta-feira, abril 30, 2008

Obsessões

Ideias, pensamentos, impulsos, imagens persistentes, inadequadas, intrusivas, causam ansiedade, sofrimento...


Então eu penso: Acho que todos temos uma ou mais obsessões.


Naty

quinta-feira, abril 17, 2008

.....

Peço ajuda! Aos bons sentimentos,
bons pensamentos ainda existentes no mundo

Peço a cura! Para toda essa tristeza
angústia de muitos passados

Peço caráter! Aos que não tiveram
quando deveriam ter tido.

Peço vida! Muito tempo
para ainda conseguir o que me falta

Peço gentileza! Verdade! Honestidade!
dos que me cercam
é para sempre.

Peço band-aid para tapar os buracos abertos.
Feridas jamais cicatrizadas.

Peço liberdade que nunca terei
até enfim tê-la

Peço as armas de Jorge emprestadas
para lutar contra minha mesma metade.

Até ... até quando isso tudo acontecer...


Natália Ansbach

terça-feira, abril 08, 2008

E pensei:

O Romantismo é como a educação no Brasil, é para poucos.
(Quase não se vê)


Será?!

Homem que é homem, não é romântico
Homem que é Romântico, não é homem
Homem Romântico não existe mais.



Esquisito seria ser normal como você.



quinta-feira, abril 03, 2008

Novidade!!! Nova idade.

Agora com 23 primaveras,
encarando a vida de outra janela,
de uma alma armada,
ao mesmo tempo aberta,
a possibilidades inteligentes,
a tudo que puder ajudar ao próximo
Agora com 23 primaveras,
quero mais, muito mais força,
muito mais energia,
muito mais luta,
muito mais vida.
Viva a vida a ser vivida
''Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.''
(Vinícius de Moraes)
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"Filhos da Morte Burra"

Jovens sem nenhuma utopia caminham tensos pelas ruas de suas casas velhas,
sem nenhuma luz, sem nenhuma luz de Fernando Pessoa;
fechados nas sexuais telas da impotência,
se masturbam contemplando corpos em decomposição.
Norte de minha Fé,
onde estavam o beija-flor e o arco-íris na hora do nascimento dessas criaturas?
Quantos raios de flor restam nos corredores dos céus de vossas bocas?
Quais nascentes clamam por seus nomes?
Eu entrando na virtuosa idade e eles entrando em idade nenhuma.
Os filhos da morte burra cheiram o branco pó da anemia, esqueceram que um dia tocaram na poesia da transgressão em pleno ventre de suas esquecidas mães;
esqueceram de colar o ouvido ao chão para ouvir as ternas batidas do coração das borboletas.
Os filhos da morte burra,
jamais levantam uma folha para conhecerem o labor dos insetos;
jamais erguem uma taça ao luar brindando a vigorosa lua.
Os filhos da morte burra desconhecem ou nunca ouviram falar em iluminação;
abrem a boca apenas para "vomitar".

EDU PLANCHÊZ
Luz a todos
Naty Ansbach