É fácil eu me iludir. Acredito em todo mundo até que me provem ao contrário. Faço questão de ter as pessoas que considero boas ao meu lado. Gosto de abraço, beijo no rosto, aperto de mão. Gosto de dar e receber atenção e carinho. Sofro por mim, por você e por quem eu nem conheco. Não faço amigos por conveniência e sim por afinidade e eterna carência de pessoas a minha volta. Não gosto de me sentir sozinha, mas gosto de estar sozinha de vez em quando. Não curto mentiras, não puxo o saco das pessoas. Aprendi a rir de algumas piadas sem graça para compartilhar da alegria de um amigo. Atendo o telefone mesmo sem vontade. Respondo qualquer pergunta mesmo quando penso que deveria ignorar. Não gosto de tumulto, mas quero as pessoas certas a minha volta. Não concordo com muita coisa, mas prefiro as vezes não argumentar demais. Não tenho medo de viver e não tenho medo de errar. Sei pedir desculpas e não sei ser ignorante quando precisa. Corro atrás dos meus objetivos até que a vida me mostre que não dá mais. Sonho bastante, penso bastante, falo até demais. Aprecio a sinceridade, tenho prazer em ouvir as pessoas. Educação e gentileza me atraem. Sou curiosa. Espero muito das pessoas e levo tombos grandes por isso. Tento aprender a cada dia que gostar de alguém apenas não faz com que essa pessoa goste de mim também. Trabalho diariamente para reverter esse texto, mesmo que um pouco, para que minha frase inicial da próxima vez seja: Não é fácil eu me iludir.
Natalia Ansbach